terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CRER PARA VER

É muito fácil acreditar em algo que estou vendo. Por exemplo: “Eu sei que tenho uma casa, então, eu acredito que não vou dormir ao ar livre.”
Eu poderia citar muitos outros exemplos para mostrar a facilidade que é de depositar a minha confiança em algo palpável.
Há um relato bíblico que conta à história de um homem pragmático, extremamente calculista e incrédulo. O que seria uma pessoa incrédula? É aquela que não crê, duvida, sempre desconfia de tudo.
O personagem bíblico incrédulo chamava-se Tomé. Quando Jesus apareceu ressurreto para os seus discípulos ele não estava presente, portanto, ele não acreditou que fosse verdade. O desafio de Tomé foi, “se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum acreditarei.” Ele fez escola, o conceito “ver para crer” é dele, muitos discípulos espalhados ao redor do mundo prega esta infeliz idéia.
Em João 20:26 a 29, após oitos dias Jesus aparece aos seus discípulos novamente, desta vez Tomé estava presente. Jesus disse a Tomé “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos, chega também a tua mão e põe-na no meu lado, não sejas incrédulo, mas crente.”
A reação de Tomé foi surpreendente: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”
Jesus então ensina uma grande verdade para ele: “Porque me viste, creste? Bem-aventurado os que não viram e creram”.
É necessário crer para ver, esta é a proposta de Jesus para os seus discípulos. Em João 11:40 diz: “... Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?”
Então, mesmo que não estamos enxergando nenhuma luz no fim do túnel, é necessário crer. Quem crê vê. É preciso crer que a solução está em Jesus Cristo, creia e verás, creia e seja feliz, creia e verás a glória de Deus.
Não imite Tomé, você não tem que ver para crer, mas sim crer para ver. Faça o caminho inverso, creia e verás.

Um comentário:

Eder Silva disse...

Seu argumento de “crer para ver” pode ser usado para qualquer “entidade sobrenatural”. Pode ser aplicado para duendes, krishna, zeus, shiva, thor, fadas, alienígenas, etc. Somente por isso já pode ser considerado inválido e inconsistente.

Existem diversos elementos no universo das quais não podemos ver, mais ainda assim acreditamos, um bom exemplo disso é a gravidade, que apesar de não poder ser vista é facilmente identificada, ninguém duvida de sua existência e não foi necessário usar “fé” para isso.

A idéia do divino é extraordinária, transcende as leis naturais conhecidas, portanto quando se afirma que isto (messias, eventos bíblicos, milagres) é verdade, o ônus da prova cai sobre você que afirma. Grandes afirmações merecem e requerem grandes provas!

Para finalizar eu pergunto:
E quando se apenas acreditou e absolutamente nada viu?

Att
Eder Silva