terça-feira, 19 de julho de 2011

Bulling

Apesar de bullying ser uma expressão nova, a sua prática é antiga. Em 1977 entrei na escola com seis anos de idade, pelo fato de ser obeso era colocado de lado pelas outras crianças.
A obesidade na minha infância trouxe muitos constrangimentos para mim, era chamado de gordinho, bolinha. Perdi minha identidade, as pessoas não falavam o meu nome, só o apelido depreciativo.
Passei minha infância toda com medo de me relacionar com as pessoas, sendo tímido, me isolei das demais crianças de minha idade.
O bullying nada mais é do que intimidação ou desejo de maltratar uma pessoa. As vítimas desta brincadeira de mau gosto tem sua autoestima reduzida.
O bullying acontece em escolas, empresas e espaços comunitários.
Os pais devem ficar atentos aos sinais que os filhos apresentam quando estão sofrendo bullying. Por exempo: Não querer ir à escola, pedir para trocar de escola, voltar da escola com roupas ou livro rasgados, baixo rendimento escolar, abandono dos estudos, isolamento. (Fonte: Cartilha “Bullying – Não é brincadeira”)
Como disse no inicio deste artigo, apesar da expressão bullying ser novo, sua prática é tão antiga que até a Bíblia registra um caso com o profeta Eliseu. Está em 2ª Reis 2.23,24 “Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, dizendo: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou em nome do Senhor. Então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.”
Jesus ensina que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, e quem ama não agride, não maltrata, não intimida.
Paulo falando as igrejas de Filipos em Filipenses 2.3 diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo.”
Creio que os pais devem estabelecer limites aos filhos, ensinar os princípios bíblicos que respeitam o próximo.
Bullying é algo que precisa ser exterminado, tanto nas escolas, como em empresas ou em que ambiente for. Vamos respeitar as diferenças.

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